O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), afirmou que não se preocupou com a declaração de Rodrigo Cunha (União) a respeito de não apoiar Jair Bolsonaro (PL), mas sim o candidato da terceira via. O deputado e o senador formaram aliança visando às eleições de outubro, apesar da divergência nacional, pelo menos até o momento.
Rodrigo Cunha, pré-candidato ao Governo de Alagoas, afirmou no mês passado que não vai montar palanque para Bolsonaro. Para Lira, porém, Cunha não havia se dado conta da nacionalização da eleição.
“Não digo que ele [Cunha] não vai fazer [campanha para o Bolsonaro]. Digo que os palanques serão arrumados em agosto, que eu vou fazer, vou votar no presidente enquanto deputado e vou trabalhar para que todos os palanques em Alagoas apoiem o presidente”, justificou Lira ao Valor Econômico.
Lira também argumentou que palanques para Bolsonaro em território alagoano não faltam. “Tem o do [senador Fernando] Collor (PTB). Tem o PL, que estará agregado ao nosso, mas tem uma turma mais à direita, e tem nosso candidato também. Pode ser que o [ex-prefeito de Maceió] Rui [Palmeira] também vote no Bolsonaro”, disse.
“Daqui para lá, com o tempo, o presidente pode ter vários palanques, observando os objetivos comuns de todo mundo que não concorda com a forma como Alagoas tem sido gerida pelos Calheiros. A base de apoio do presidente em Alagoas é muito maior que a do Lula. Base de apoio político. Base popular é outra coisa”, acrescentou.
Fonte - Folha de Alagoas
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